O governo federal e o Congresso Nacional trabalham para criar um vale-gás que subsidie o botijão de 13 kg para famílias inscritas no CadÚnico e recebedoras do Bolsa Família. O benefício estaria atrelado ao pagamento de "um auxílio temporário emergencial", informa o jornal Estado de São Paulo.
Dessa forma, o Bolsa Família e o Auxílio Brasil coexistiriam por alguns meses. Não foi descartada a possibilidade do novo programa pagar menos de R$ 300, como havia prometido o presidente Jair Bolsonaro.
Se corrigido pela inflação, o benefício médio subiria de R$ 190 para R$ 225. No entanto, seria concedido em paralelo um adicional de R$ 100 para o "auxílio temporário". O impacto orçamentário seria de mais R$ 19 bilhões.
A ideia seria separar gastos permanentes, como o Auxílio Brasil, de gastos temporários, como o vale-gás. Para isso, deputados querem que o "auxílio temporário" fique fora do teto de gastos, enquanto a PEC dos precatórios abriria espaço fiscal para incluir o novo Bolsa Família.
A área técnica do Ministério da Economia é contra a prorrogação do auxílio emergencial e também não vê com bons olhos a criação do auxílio temporário para custear a alta de combustíveis, gás e energia. Eles alegam também que a retomada econômica não deixaria brechas para que outra abertura no teto fosse justificada.
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