Os preços médios do etanol hidratado subiram em 15 estados e no Distrito Federal na semana entre 26 de setembro e 2 de outubro, de acordo com um levantamento feito por todo o país, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e unificado pelo AE-Taxas. Em outros dez estados, os preços abaixaram. Não houve pesquisa em Roraima. Nos postos pesquisados pela ANP, o valor do insumo subiu 0,45% no período em relação à semana anterior, variando de R$ 4,715 para R$ 4,736 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do produto ficou em R$ 4,538 o litro, configurando uma alta de 0,49% em comparação com a semana anterior.
O menor valor registrado no período para o etanol em um posto, foi de R$ 3,899 o litro, no Espírito Santo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,511, foi registrado no Mato Grosso.
O valor máximo, de R$ 7,199 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,157.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no Brasil subiu 3,81%. O estado com maior aumento no período foi Rondônia, onde o litro subiu 5,30% no mês. Na avaliação semanal, a maior alta de preço foi observada no Rio de Janeiro, com avanço de 1,70%, para R$ 5,618 o litro.
Competitividade
A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os estados avaliados e no Distrito Federal no intervalo observado. Os critérios determinam que o etanol de cana ou de milho, devido ao menor poder calorífico, deve ter um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser vantajoso. Na média dos postos pesquisados o etanol está com paridade de 77,74% ante a gasolina.