Fim do auxílio vai agravar a desigualdade? Economistas debatem na live de quinta

Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP participam do Brasil Econômico Ao Vivo desta quinta (30), às 17h

Foto: Brasil Econômico
Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP participam do Brasil Econômico Ao Vivo desta quinta (30), às 17h

O governo prevê que os depósitos do auxílio emergencial encerrem em novembro. Apesar de rumores de prorrogação  até maio, ministro da Economia  Paulo Guedes é contrário à ideia de extensão do benefício, mas sofre pressão de aliados que alertam para o agravamento da miséria no país. 

Um estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made), sediado na Universidade de São Paulo (FEA/USP), afirma que se o valor do benefício fosse reduzido a  queda do PIB em 2020 teria sido em torno de 8,4% e 14,8% . E quanto aos impactos na desigualdade social? 

Para entender melhor como o fim do pagamento do auxílio pode desacelerar a economia e impactar a vida dos mais pobres, o Brasil Econômico convidou Ana Bottega e Matias Rebello Cardomingo, pesquisadores do Made-USP, para a live desta quinta-feira (30), às 17h.

A transmissão ocorre no canal do YouTube do iG , na  página do portal no Facebook e no  LinkedIn . Você pode participar enviando sua pergunta por email para o economia@igcorp.com.br .


Auxílio Brasil indefinido

A ideia da equipe econômica é viabilizar o novo programa social, que viria em substituição do Bolsa Família, o Auxílio Brasil. Para isso, o governo atrela o aumento de "pelo menso 50%" no benefício à aprovação de duas propostas: a PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que permite o parcelamento de dívidas da União, e a reforma do Imposto de Renda. 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou uma nota na quarta-feira (22 ) alertando que o Brasil precisa viabilizar medidas com celeridade para sanar o cenário de incertezas após o fim do auxílio.

"As transferências emergenciais de dinheiro acabarão expirando e, na ausência de um fortalecimento permanente da rede de proteção social, a pobreza e a desigualdade podem se agravar", diz a nota.

Sobre os convidados

Ana Bottega é doutoranda em Economia na FEA/USP, mestra em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais, graduada em Ciências Econômicas na mesma instituição e pesquisadora do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades. Matias Rebello Cardoming é mestre em economia pela FEA USP e pesquisa desigualdade no Made-USP. 

Lives Brasil Econômico

Semanalmente, a redação do Brasil Econômico entrevista algum especialista para aprofundar um tema relevante do noticiário econômico. Sempre às quintas-feiras, as transmissões começam às 17h pela página do Facebook e pelo canal do iG no YouTube.