O presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar a inflação alta e culpou a pandemia, os governadores que "fecharam tudo", a crise hídrica e a geada que passou pelo Sul do país. Ele também enalteceu o auxílio emergencial e o ministro da Cidadania João Roma.
"Como consequência [da pandemia de Covid-19] temos uma inflação alta, em especial nos gêneros alimentícios, isso no mundo todo. Enfrentamos uma das maiores secas da história do Brasil, refletindo no preço da energia. Há pouco passamos por uma geada ímpar que prejudicou a nossa agricultura", disse.
"Enfrentamos alguns governadores que fecharam tudo, sem se preocupar com as consequências para os mais humildes", finalizou em cerimônia de Entrega de Títulos de Propriedades Rurais na Bahia.
Bolsonaro lembrou também do auxílio emergencial que atendeu 68 milhões de pessoas, e deu créditos ao ministro da Cidadania, João Roma, que deve ser candidato ao governo da Bahia.
Ontem, em entrevista à Jovem Pan, o presidente afirmou que é um "zero à esquerda" para solucionar a alta dos preços.
"Por isso o Banco Central independente. Converso uma vez por semana com o Roberto Campos. Em economia, sou zero a esquerda. Se o remédio para combater é só aumentar a taxa de juros qualquer um pode ocupar o Banco Central. Ele sabe o que fazer. Tenho confiança nele", afirmou o presidente.