O banco central chinês injetou mais US$ 17 bilhões no sistema financeiro nesta quinta-feira
Fernanda Capelli
O banco central chinês injetou mais US$ 17 bilhões no sistema financeiro nesta quinta-feira

O banco central chinês injetou mais US$ 17 bilhões no sistema financeiro nesta quinta-feira, com o objetivo de acalmar o mercado, em meio às preocupações com a gigante imobiliária Evergrande. Foi a maior injeção de curto prazo em oito meses.

A injeção de liquidez ocorre no dia do vencimento do pagamento de US$ 83,5 milhões em juros sobre títulos emitidos pela empresa. Às vésperas do fim do prazo, o presidente do grupo chinês, Hui Ka Yan, divulgou comunicado afirmando que a prioridade será ajudar os investidores a resgatar suas aplicações. Mas ainda não está claro se a empresa efetuou o pagamento.

Diante do comunicado, as ações da Evergrande em Hong Kong chegaram a subir 32%. No fim do pregão, perderam fôlego e acabaram fechando com alta de 18%, animando as bolsas asiáticas. Na quarta, a Bolsa de Hong Kong estava fechada devido a um feriado. Hoje, fechou com alta de 1,19%.

Na China continental, a Bolsa de Xangai subiu 0,38%, e a de Shenzhen avançou 0,46%. Em Tóquio, o mercado acionário fechou em baixa de 0,67%.

Segundo a CNN, mesmo que a Evergrande não tenha cumprido com suas obrigações hoje, um calote só pode ser oficialmente declarado após 30 dias sem pagamento, o que lhe daria algum tempo para buscar opções.

Ao não cumprir o calendário de pagamentos, porém, os investidores ficam ansiosos e questionam a viabilidade da companhia. Mais pagamentos estão previstos para a próxima semana, incluindo o vencimento de juros sobre bônus de US$ 47,5 milhões.

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