A privatização dos Correios ficará só para 2022. Isso porque o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não prevê a criação do edital até abril, informa o site Poder 360.
Fábio Abrahão, diretor de Concessões e Privatizações do BNDES explicou em seminário promovido pela Ablec (Associação Brasileira de Lojistas de e-commerce) que pretende manter alguns serviços e um "conjunto de regras".
“A ideia é manter os 2 serviços, tanto o postal quanto o de encomendas. O postal se mantém com a boa eficiência nas encomendas”, afirmou Abrahão.
Ele enxerga o potencial de capilaridade dos Correios como um potencializador para atrair investidores, no entanto, a estatal tem dívidas que somam R$ 8 bilhões, o que enfraqueceria a competição.
Após o texto do leilão, os dados vão para o Tribunal de Contas da União (TCU), que precisa aprovar as contas da empresa para então liberar o edital.