O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que pretende retirar "todo o excesso ruim" da reforma do Imposto de Renda aprovada "na raça" pela Câmara dos Deputados. No Senado, o texto deve passar por um debate mais aprofundado, informa o portal Terra.
Alertado pela consultoria de economia da Casa, a Instituição fiscal Independente (IFI), Pacheco teme que o texto gera perda de arrecadação acentuada para os cofres públicos. Um estudo preliminar realizado pela IFI aponta que a reforma pode representar um rombo na arrecadação entre R$ 73,2 bilhões e R$ 53,2 bilhões até 2024 .
O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) também prepara ofensiva para "amortecer" as perdas estimadas pelo texto da Câmara. O secretário de Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, disparou nesta segunda-feira mensagem aos colegas afirmando que "a luta agora será no Senado".
Para reforçar a interlocução, Guedes nomeou o atual secretário da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, Jorge Lima , para o cargo de assessor especial da pasta.