Campos Neto
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou mais uma vez que a ampliação do programa Bolsa Família precisa se manter dentro do regime fiscal. Segundo ele, a incerteza quanto à origem dos recursos gera mal-estar no mercado e impacta a economia. 

Campos Neto ponderou que a insegurança gerada às vésperas das eleições pode ser mais prejudicial que o benefício injetado na economia. 

"Lembrando que não temos recursos públicos para sair da crise com investimentos públicos. Temos de ter investimentos privados e, para ter investimento privado, precisa gerar credibilidade", disse o presidente do BC nesta sexta-feira (3) em evento organizado pelo Estadão/Broadcast e pela Austin Rating.

Neto também disse que acompanha "no detalhe" a crise hídrica. Ele vê o problema afetando mais a inflação do que trazendo possibilidade de racionamento.

"A gente tem todos os choques externos, choques internos, a crise hídrica, mais um ruído eleitoral, de fato isso dificulta", avaliou. "Mas o BC tem de pensar que a nossa missão é atingir a meta, entregar a meta de inflação, isso é o elemento mais importante para garantir a estabilidade com crescimento sustentável de curto, médio e longo prazo."

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