O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) reconheceu o vazamento de dados dos seus segurados, mas dois anos depois não avançou na apuração das informações. O caso está na PGR (Procuradoria Geral da República), responsável pela investigação.
Os dados foram para empresas que querem oferecer serviços financeiros para aposentados e idosos, como informou a Folha de São Paulo. Em abril de 2019, o então presidente do INSS, Renato Rodrigues Vieira, admitiu haver “inegável fuga de informações” e o “aproveitamento indevido” de dados de segurados por empresas do ramo de crédito.
Isso fez com que o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) apresentasse a denúncia.
Uma pesquisa do Idec com dados do portal Consumidor.gov.br e do Banco Central apontam que pelo menos 20 mil consumidores foram vítimas de operações envolvendo crédito não contratado, como o consignado.
O INSS orienta o segurado prejudicado pelo vazamento de dados a registrar a reclamação na Ouvidoria da Previdência, pelo 135. Além disso, sempre desconfie de serviços no seu nome e busque a instituição financeira para cancelar.