Talibãs no Palácio presidencial do Afeganistão
Reprodução/Al Jazeera
Talibãs no Palácio presidencial do Afeganistão

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quarta-feira (18) que decidiu suspender os recursos da instituição para o Afeganistão, incluindo uma nova alocação de reservas de Direitos Especiais de Saque.

A medida foi tomada em decorrência da atual situação de grande incerteza no território afegão, após o grupo fundamentalista islâmico Talibã assumir o controle do país.

Em comunicado, o porta-voz da entidade, Gerry Rice, afirmou que, "como sempre acontece, o FMI é guiado pelas opiniões da comunidade internacional" e, atualmente, existe "uma falta de clareza" sobre o reconhecimento do governo do Talibã.

"Atualmente, há uma falta de clareza na comunidade internacional em relação ao reconhecimento de um governo no Afeganistão, em consequência da qual o país não pode acessar DES ou outros recursos do FMI", acrescentou.

O FMI é financiado com contribuições de seus 190 países membros, e os Estados Unidos são o maior acionista. A instituição, que foi estabelecida após a Segunda Guerra Mundial para ajudar a estabilizar a economia global, deveria creditar US$460 milhões ao Afeganistão como parte da injeção de liquidez de US$ 650 bilhões acertada pelos países-membros.

A suspensão seguiu também a pressão do governo de Joe Biden para garantir que as reservas não chegassem ao Talibã.

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