O presidente Jair Bolsonaro é esperado no Congresso Nacional nesta segunda-feira (9) para entregar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que reajusta o Bolsa Família
. Em entrevista a uma rádio online da Bahia, Bolsonaro negou a possibilidade de reajuste em 100%.
"Estamos em fase quase final de definirmos um novo valor do Bolsa Família", disse. "Nós acertamos aqui no mínimo 50% de reajuste no Bolsa Família. Nós queremos 100%, mas temos que ter responsabilidade. A economia não pode quebrar. Se quebrar a economia não adianta você ganhar 1 milhão de reais por mês que você não vai dar para comprar um pãozinho."
O programa deve ser rebatizado de "Auxílio Brasil" e, nos bastidores, a proposta visava atingir R$ 400, mas esbarra no teto de gastos. Atualmente o benefício paga, em média, R$ 190, para 14,7 milhões de pessoas. A ideia seria aumentar também o número de beneficiários para algo em torno de 17 milhões.
Se for reajustado em 50%, como disse o presidente, pagará algo em torno de R$ 288.
O Ministério da Economia trabalha com a possibilidade de parcelamento dos precatórios para abrir espaço no Orçamento para o benefício. As dívidas judiciais da União atingem R$ 90 bilhões, e comprometem boa parte da verba total do governo.