O registro de um aumento de 136% nos golpes relacionados a aplicativos de delivery de comida, de janeiro a juho deste ano, levou o Procon-SP a estudar medidas que podem vir a proibir cobrança no ato da entrega.
Segundo o Procon-SP, na maioria dos registros os consumidores reclamam que os valores debitados no cartão são superiores ao preço da comida. Outra queixa é o fato das empresas responsaveis pelo serviço nao tomarem providências e não reembolsá-los pelo valor perdido.
"As empresas de delivery são responsáveis por aqueles que as representam, no caso os motoboys. Recomendamos as pessoas não pagarem no cartão e fazerem só compras on-line e o unico contato recomendado e recolher mercadoria, só", diz Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
O Procon-SP estuda medidas para que as empresas responsáveis pelos aplicativos de delivery estabeleçam que os pagamentos sejam feitos apenas de forma online – cobranças no ato da entrega ficariam proibidas. A iniciativa acontece diante do aumento observado nos casos de golpes aplicados por entregadores.
Apenas nos casos registrados no Procon-SP, o prejuízo somado pelos consumidores, de janeiro a julho deste ano, já chega a R$ 1,3 milhões.
São dois os golpes mais comuns, no primeiro, o entregador afirma que houve problemas com a taxa de entrega, por isso será necessário efetuar o pagamento diretamente a ele. Em outro, comunicam supostos problemas com a entrega em si, também para que o valor total do pedido seja pago a ele.
Confira as orientações para evitar cair no golpe
- Ao receber as entregas dos aplicativos de comida, confira o valor da compra e, de preferência, pagar somente no aplicativo.
- Nunca entregue o cartão.
- Não utilize máquina com o visor quebrado ou que não permita a leitura dos dados.
- Não passe os seus dados por telefone.
- Desconfie caso o entregador informe que é necessário pagar algum valor extra.
- Em caso de dúvida ou ocorrência diferente, entre em contato com o local onde pediu a comida.
- Registrei queixa no Procon da sua região, casos de golpe também pode ser registrados na Polícia