Criado em dezembro, o Instituto Reditus, fundo patrimonial de ex-alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), já é o que cresce mais rápido nesse segmento no país. Em sete meses, captou R$ 7 milhões, mas estima alcançar R$ 15 milhões até dezembro.
Com mais de 130 doadores, a iniciativa conta com o apoio de executivos como Carlos Brito, que acaba de deixar o comando da cervejaria AB Inbev, Geraldo Thomaz e Mariano Gomide (fundadores e co-CEOs da Vtex, start-up que acaba de abrir capital na Nasdaq) e Bruno Pandolfi (fundador da gestora SPX).
O bom desempenho em captação está ancorado em apoiadores que são ex-alunos da universidade e que atuam para retribuir a formação recebida colaborando com alunos que hoje tocam projetos na instituição.
Os endowments , como são conhecidos, são fundos patrimoniais que captam recursos a partir de doações. Seu montante acumulado é preservado, permitindo usar os rendimentos obtidos a partir desse patrimônio para financiar os projetos. Com isso, o fundo mantém a perenidade da instituição que beneficia.
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O Reditus, já conta com 71 voluntários. E é voltado para fomentar novas lideranças, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico na UFRJ, com foco nas áreas de STEM (termo em inglês que agrupa ciência, tecnologia, engenharia e matemática).
O primeiro edital, de R$ 100 mil, apoiou 12 projetos de estudantes e professores. As iniciativas que já recebem recursos e outros projetos similares já estruturados no Brasil estão detalhados na reportagem exclusiva para assinantes.