A recriação do Ministério do Trabalho, com o nome de Emprego e Previdência pode abrir 202 novos cargos para indicação
de políticos. O ministro da Economia Paulo Guedes, no entanto, quer barrar a criação de novas funções, em troca, abriria mão do FGTS e do FAT, ativos em torno de meio bilhão de reais
, segundo adiantou a colunista do UOL, Carla Araújo.
Segundo ela, o ministro que "evitar stress", o que significaria evitar nomes do Centrão na Economia. Pelo desenho atual, esses fundos estão na alçada da Secretaria de Fazenda, em um departamento específico, e não na Secretaria de Previdência e Trabalho, que será desmembrada.
A perda dos fundos que juntos somam R$ 583 bilhões podem ser consideradas uma derrota de Guedes, e uma vitória do braço direito do presidente Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, que ganhará a pasta do Emprego para acomodar o novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira .
Onyx deverá indicar como secretário-executivo do novo ministério o atual secretário da Previdência, Bruno Bianco.
O atual ministro da Economia sempre diz, "quem manda na Economia é a política", mas, dessa vez, ele fez um pedido. Guedes quer o retorno da Pasta do Trabalho para seu controle após a candidatura de Onyx em 2022.