Mesmo com a categoria dividida, uma parcela considerável de caminhoneiros
aderiu à greve
iniciada nesta segunda-feira (26), dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas
. O grupo reclama do preço do diesel
, e pede um piso mínimo para frete
.
CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) convocou a greve, mas foi descredibilizado pelo ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura . Segundo ele, o Conselho não representa a categoria. A possibilidade de adesão maior à greve ainda é incerta. Veja aqui o que disse a Polícia Rodoviária Federal.
À Folha de São Paulo o presidente do CNTRC, Plínio Dias, disse que caminhoneiros realizaram atos em pelo menos 15 estados, incluindo Paraná, Rio Grande do Sul e Ceará, ao longo do dia.
O Ministério da Infraestrutura disse em nota divulgada às 8h50 que todas as rodovias federais, concedidas ou sob administração do DNIT estão com o livre fluxo de veículos e sem registro de retenção.
A greve foi convocada ainda no mês passado por líderes que promoveram a paralisação da categoria em 2018. Os caminhoneiros se opõem ao aumento no preço dos combustíveis e reclamam da falta de atenção do governo federal em programas.
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O presidente do CNTRC, acredita que a adesão pode crescer nos dias subsequentes. Ao todo, ele afirma ter enviado 387 ofícios ao governo com as demandas da categoria.
Uma delas é o pedido de fim para a Política de Paridade Internacional da Petrobras, que regula o preço do combustível de acordo com o mercado mundial. Outro é o fim da isenção do PIS/Cofins sobre o diesel.
“A categoria está achando um absurdo o aumento do combustível. A gente não sabe quando o preço vai aumentar. Quando percebe, já subiu. Tem a questão do frete também”, afirmou.
“A categoria já está aderindo [à paralisação]. Em pelo menos 15 estados o pessoal está se mobilizando. A gente encosta os caminhões em postos nas rodovias, estica faixas e vai chamando a galera”, completou.