Mudanças acontecem após renúncia de conselheiro, que deve concorrer ao cargo novamente
Redação 1Bilhão Educação Financeira
Mudanças acontecem após renúncia de conselheiro, que deve concorrer ao cargo novamente

A Petrobras informou que recebeu ofício do Ministério de Minas e Energia com os nomes indicados pelo governo para o seu Conselho de Administração. Será preciso que os acionistas da estatal aprovem a nova composição após o conselheiro Marcelo Gasparino, representante dos minoritários, ter renunciado em maio ao cargo após ser eleito pelos acionistas.

Como Gasparino foi eleito no sistema de voto múltiplo junto com os outros indicados pelo governo, em caso de um deles renunciar, todos perdem o posto. Mas haverá poucas mudanças. O MME indicou a recondução de sete das oito vagas a que tem direito. Porém, o próprio Gasparino pretende voltar a disputar um dos assentos.

Assim, o governo propõe a recondução de Eduardo Bacellar Leal Ferreira para o cargo de Conselheiro de Administração e Presidente do Conselho, e Joaquim Silva e Luna para o cargo de Conselheiro. Silva e Luna é o atual presidente da estatal, após a demissão de Roberto Castello Branco .

Foram propostos para a recondução de conselheiros Ruy Flaks Schneider, Sonia Julia Sulzbeck Villalobos, Márcio Andrade Weber, Murilo Marroquim de Souza  e Cynthia Santana Silveira.

Para a oitava vaga foi indicado Carlos Eduardo Lessa Brandão, selecionado em lista tríplice, elaborada por empresa especializada. Ele é engenheiro civil e  sócio da JFLB, que atua em consultoria em governança e sustentabilidade e em educação executiva.

Brandão deverá disputar a vaga com os indicados pelos minoritários, posto que até então era ocupado por Gasparino.

No início de julho, a Petrobras informou que as gestoras Absolute Gestão de Investimentos, Moat Capital Gestão de Recursos e Banco Clássico indicaram para uma vaga no Conselho José João Abdalla Filho, Pedro Rodrigues Galvão e, novamente, Marcelo Gasparino.

Ainda não há uma data para que a nova assembleia seja realizada.

Ao todo, o Conselho da Petrobras tem onze assentos, mas hoje há apenas dez lugares. Além dos indicados pela União, os minoritários têm hoje dois representantes e os empregados tem um assento no Conselho.

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