Ontem (5) a Petrobras
anunciou mais um reajuste no preço dos combustíveis
, o primeiro da gestão do general Silva e Luna
. O diesel teve alta de R$ 0,10 (3,7%) por litro nas refinarias, e assustou os caminhoneiros
, que decidiram manter a paralisação
prevista para o dia 25 de julho.
Segundo o portal R7, há menos de uma semana, membros do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) se reuniram com o presidente da estatal e pediram para que o preço do diesel não subisse.
"Deixamos claro na reunião que se o diesel subisse ia afetar seriamente não só os caminhoneiros, mas a sociedade em geral, que já está muito pressionada", disse Plínio Nestor Dias, presidente do CNTRC.
"Meu celular não parou o dia todo, são caminhoneiros querendo saber o que aconteceu. Vamos traçar nossa estratégia para ninguém sair prejudicado, mas vai ter greve", completou.
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Além do combustível
Já o presidente da ANTB (associação nacional do transporte), José Roberto Stringasci, disse à Folha de São Paulo que percebeu um aumento de cerca de 20% nos últimos dois meses no lubrificante, após o preço já ter subido em 2020.
Ele afirma que uma troca de óleo de caminhão subiu de R$ 1.100 para R$ 1.500 em alguns estados.
O diesel impacta pouco no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no entanto, impacta a cadeia produtiva, uma vez que aumenta os custos do frete.
Além do diesel, a gasolina e o gás de cozinha também subiram R$ 0,16 (6,3%), R$ 0,20, respectivamente . Segundo a Petrobras, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados.