Uma nova lei aprovada na Argnetina garante a contratação de travestis, transexuais e transgênero , reservando 1% das vagas em cargos públicos para este grupo. O governo também criou incentivos fiscais para empresas privadas que adotarem a medida.
Aprovada no parlamento do país vizinho, a denominada lei Promoção do Acesso ao Emprego Formal para Pessoas Travestis, Transexuais e Transgênero "Diana Sacayán - Lohana Berkins" é uma homenagem a duas ativistas assassinadas no país.
A Casa Rosada, sede da presidência da Argentina, ficou iluminada com as cores azul, rosa e branco, em alusão ao movimento trans. A nova lei leva em consideração que antecedentes penais irrelevantes não sejam uma bareira para a contratação desse grupo por parte das empresas.
"Hoje começamos a escrever outro capítulo da nossa história. O nosso coletivo poderá ter emprego formal e decente. E poderá também transformar uma sociedade que, historicamente, associou e confinou os travestis à prostituição e à criminalidade", celebrou a presidente da Convocação Federal Trans Travesti, Claudia Vásquez Haro, de acordo com a agência de notícias RFI.