Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, não comparecer à sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para tratar de possíveis distorções da Previdência nesta quarta-feira (09), o colegiado aprovou uma convocação para o ministro .
A convocação obriga o ministro a comparecer ao encontro dentro de um prazo de até 30 dias, mas a comissão ainda não definiu qual será a nova data.
Inicialmente, Guedes compareceria a uma reunião da comissão no dia 4 de maio, mas acabou participando de uma audiência conjunta de vários colegiados da Câmara na mesma data. Naquela ocasião, ficou definida a data de 9 de junho para esse encontro, de acordo com presidente da Comissão de Fiscalização Financeira, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).
O compromisso não constava na agenda de Guedes para esta quarta-feira, e o ministro apenas pediu para remarcar o compromisso. Por isso os parlamentares aprovaram a convocação, segundo o deputado.
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"Ele é um ministro central para o país, numa área em que a gente tem 15 milhões de pessoas desempregadas, 40 milhões de pessoas no mercado informal e num momento muito crítico do auxílio emergencial, que não supre a necessidade da população brasileira. A gente tem que discutir alguns problemas que estão acontecendo no Brasil, como algumas divergências encontrada pelo Tribunal de Contas da União (TCU)", afirmou Ribeiro.
O deputado fez referência a uma avaliação do TCU, que teria identificado distorções bilionárias em projeções que o governo fez em 2020 sobre os regimes de Previdência , tanto o INSS quanto os sistemas de servidores e militares.
Procurado, o Ministério da Economia não havia comentado a razão da ausência do Guedes no encontro desta quarta-feira e a sua convocação até esta publicação.