Nesta quarta-feira (26), centrais sindicais e movimentos sociais fizeram uma manifestação em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em defesa do auxílio emergencial . Ele foi criado para ajudar famílias socialmente vulneráveis e trabalhadores informais que viram sua renda despencar por conta da pandemia de Covid-19.
O benefício foi criado em 2020, inicialmente com parcelas que iam de R$ 600 a R$ 1.200. Depois, o valor foi reduzido para R$ 300. Neste ano, o governo retomou o auxílio, mas com valores ainda menores e para um grupo mais seleto de pessoas. Agora, varia de R$ 150 a R$ 375 por mês.
As organizações responsáveis pela manifestação pedem que o benefício continue sendo oferecido, mas no valor de R$ 600 como era quando foi criado. Pressionado pelo Congresso Nacional, hoje o governo está estudando a possibilidade de prorrogá-lo.
"Não podemos aceitar que o presidente em uma canetada aumente o próprio salário em mais de R$ 10 mil e para o povo ofereça R$ 150 de auxílio", afima Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
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Em 2020, mais de 68 milhões de pessoas em todo o país foram contempladas com o auxílio emergencial. Neste ano, a estimativa é de ajudar cerca de 40 milhões brasileiros, segundo o Ministério da Cidadania.