Saul Klein mantinha sítio para festas sexuais com mulheres
Reprodução: ACidade ON
Saul Klein mantinha sítio para festas sexuais com mulheres

Saul Klein , filho caçula de Samuel Klein, fundador da rede de lojas Casas Bahia , montou uma estrutura em um sítio em Boituva para realizar fantasias sexuais. As festas na propriedade contavam com equipe médica que avaliava as condições de saúde das jovens que manteriam relações com o herdeiro, que não fazia uso de preservativos.

Saul é conhecido como o "daddy de todos os daddies" (ou seja, o 'papai dos papais'). O empresário oferecia dinheiro para jovens participarem de eventos sexuais no sítio que faz parte de sua fortuna de mais de R$ 61,6 milhões. No entanto, 14 jovens denunciaram o empresário por estupro e aliciamento ao Ministério Público, de acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo

"É uma aberração jurídica defender que um homem que estuprou, agrediu, humilhou, transmitiu doenças venéreas propositalmente e cometeu crimes contra mulheres vulneráveis seja reconhecido como 'sugar'. Trata-se de um predador sexual”, disse a advogada Gabriela Souza, que representa 25 mulheres, à Folha.

Ao jornal, o advogado do empresário declarou que "a fantasia dele era se cercar de jovens para horas de prazer mental e físico, em ambiente desprovido de julgamentos”. A denúncia das vítimas foi apresentada à promotora Gabriela Manssur, que coordena o projeto Justiceiras. Ela encaminhou os relatos à Ouvidoria Nacional do Ministério Público. 

Os valores pagos pelo "sugar daddy" (papai de açucar, que significa um homem que banca mulheres mais novas, em tradução livre) variavam entre R$ 3.500 e R$ 5.000. A agência Avlis era a responsável pela organização das festas. A contratação da equipe de ginecologistas, massagistas, dentistas e profisionais de beleza, segundo a Folha, era realizada pelo médico pessoal de Saul, o cirurgião plástico Ailthon Takishima.

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