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Redação 1Bilhão Educação Financeira
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O IBGE encaminhou um ofício à Advocacia Geral da União (AGU) nesta semana pedindo ajuda para que o governo federal libere os recursos necessários para a realização do  Censo  no ano que vem, segundo fontes.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o governo tomasse as medidas necessárias para a  realização da pesquisa em 2022.

Depois da votação no Supremo, a direção do IBGE informou que prepara um plano para cumprimento da decisão judicial. Neste documento, o instituto descreverá as demandas de recursos a serem repassados a ele ainda em 2021, para que o Censo ocorra no ano que vem.

"Após a elaboração do plano de trabalho, serão retomadas reuniões com as áreas técnica, consultiva e operacional, que vão definir as melhores condições e o período adequado para realização do Censo em 2022", disse o IBGE em nota no início da semana.

Procurado pelo GLOBO nesta sexta-feira, o IBGE disse que não vai se manifestar sobre o ofício.

O Censo é a mais completa pesquisa sobre o perfil demográfico e socioeconômico do país. Ele é realizado a cada dez anos e deveria ter sido feito no ano passado, mas foi adiado para 2021 devido à pandemia.

Cortes no orçamento levaram a novo adiamento. A verba do Censo, que era de R$ 2 bilhões, foi reduzida a R$ 71 milhões no projeto de lei. Ao final, no texto sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, o valor ficou em R$ 53 milhões, ou seja, menos de 3% da verba inicial, o que inviabilizou a pesquisa.

Mas uma liminar concedida em abril pelo ministro Marco Aurélio, do STF, determinou que o levantamento fosse adiante. Na última sexta-feira,  foi formada maioria na Corte para que o Censo saia do papel. A determinação é que ele seja feito no ano que vem.

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