O governo federal gasta cerca de R$ 8,3 bilhões
com servidores ocupantes de cargos extintos ou em extinção
. No total, são mais de 69 mil funcionários
públicos que exercem funções como datilografia e linotipia
(operadores de antigas máquinas gráficas que não existem mais). Eles representam 12% do total de empregados públicos.
Com esse montante, seria possível pagar 33,2 milhões de benefícios do auxílio emergencial, tendo como média o valor de R$ 250.
A lista é extensa, e os salários ultrapassam R$ 6.500 :
- ascensoristas;
- açougueiros;
- chaveiros;
- operadores de caldeira;
- padeiros, pedreiros;
- editores de videoteipe;
- vigias, contínuos;
- barbeiros, contrarregras; vidraceiros;
- ascensoristas;
- lavadeiros.
O ministério da Economia já planeja a redução de custos com pessoal, e pode cortar desses servidores, apesar de não ter esclarecido se eles ainda atuam na área ou foram remanejados.
Salários:
- Datilografo: R$ 6.566,18
- Ascensorista: R$ 4.928,09
- Motorista: R$ 6.566,18
- Açougueiro: R$ 3.904,96
- Chaveiro: R$ 3.143,44
Segundo o UOL, dados do Ministério da Economia mostram que existem mais de 2.000 cargos e 117 carreiras no serviço público. A reforma administrativa tramitando no Congresso pode reduzir esse número, porém a definição da quantidade depende de novas PECs (Projeto de Emenda Constitucional).
"Nós queremos avaliação pela qualidade do serviço público, carreiras meritocráticas e planos de vida. Os jovens no serviço público pensando em melhorar, receber aumentos meritocráticos, conquistar estabilidade por bons serviços. No Brasil, mais de 90% dos servidores têm estabilidade. Lá fora é o contrário, menos de 5% tem estabilidade no emprego. Nós não queremos tanto, nós só queremos que haja avaliações para o ganho da estabilidade", disse o ministro da Economia, Paulo Guedes.