O diretor-executivo do Procon-SP
, Fernando Capez, enviou mensagem ao ministro da saúde, Marcelo Queiroga
, pedindo que seja imposto um limite aos reajustes dos planos de saúde
. A imposição seria feita à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A ANS não interfere nos preços dos planos coletivos, mas o pedido do Procon-SP é determinar o teto de 8,14% de reajuste, patamar hoje aceito pela própria agência para os planos de saúde individuais ou familiares.
O Procon-SP repetiu no pedido feito ao ministro da Saúde que as empresas não têm sido transparentes na divulgação dos custos e a ANS não tem exigido a comprovação da elevação de despesas.
"Dizer que haverá livre negociação é fechar os olhos à realidade e permitir que as operadoras fixem unilateralmente os novos valores", escreveu Capez a Queiroga.
Nesta segunda, o órgão de defesa do consumidor entrou com uma ação civil pública contra várias operadoras de planos de saúde , solicitando informações sobre o impacto da queda da sinistralidade de 2020 nos reajustes dos planos coletivos. O prazo de resposta é de 30 dias.