A dívida pública brasileira em títulos - que soma os débitos do Brasil com o exterior e as contas domésticas - registrou um aumento de 2,75% e atingiu R$ 5,198 trilhões em fevereiro, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quarta-feira (24).
O Tesouro Nacional solicita empréstimos através da dívida pública para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Ou seja, são débitos com outras empresas ou países feitos para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos. Estes empréstimos são chamados de emissões de dívida.
Em fevereiro, as emissões totalizaram R$ 177,97 bilhões, o maior valor para o mês e o segundo maior valor de toda a série histórica. Os resgates, que são o abatimento das dívidas, alcançaram R$ 66,46 bilhões.
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O valor das emissões superou o dos resgates em R$ 111,51 bilhões no mês passado. Esse valor é a emissão líquida (subtraídos os resgates), e é a terceira maior da série histórica do Tesouro.
O Tesouro Informa que a emissão líquida e as despesas com juros, que totalizaram R$ 27,71 bilhões, foram os fatores que contribuíram para o aumento da dívida.
Em nota, o órgão destaca que o mês de fevereiro foi marcado por uma “cautela com o cenário doméstico e a evolução da pandemia, apesar do início da vacinação dos grupos prioritários”.