Deputado Daniel Freitas, relator da PEC emergencial
Reprodução/CNN
Deputado Daniel Freitas, relator da PEC emergencial

O deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial , que permitirá a criação do novo auxílio emergencial , disse que o texto enviado à Câmara dos Deputados nesta semana será o mesmo que foi aprovado pelo Senado na semana passada

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (9), Freitas afirmou que a PEC emergencial não será fatiada, como queria o presidente Jair Bolsonaro . "O meu relatório leva ao plenário da Câmara dos Deputados exatamente e fielmente o texto que nós recebemos do Senado federal", disse ele.

Pressionado pela chamada bancada da bala , Bolsonaro queria tirar policiais e trabalhadores da segurança da lista de profissões que terão os salários congelados pela PEC.

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O relator afirmou, porém, que caso os deputados queiram fazer mudanças, isso deverá acontecer no plenário, e não antes. "É hora de cuidarmos do Brasil, garantindo previsibilidade fiscal e segurança para o nosso país. Por isso, ouvindo a todos, depois de cinco ou seis dias debruçado na matéria, cheguei à conclusão de que nós vamos levar ao plenário da Câmara dos Deputados exatamento o texto que veio do Senado para que então, no plenário, que é soberano, se algum deputado, se alguma bancada tiver algo a modificar, que assim seja feito", disse.

"O presidente Bolsonaro naturalmente gostaria de ver principalmente a segurança pública [de fora da PEC] nesse momento, mas nós entendemos que agora o plenário da Câmara dos Deputados é soberano e nós vamos levar à apreciação dos deputados", respondeu Freitas, quando perguntado sobre as possíveis reações de Bolsonaro à decisão.

Para o relator, passar o mesmo texto foi uma decisão pensada em acelerar o processo de aprovação. De acordo com ele, a PEC emergencial deve ser votada nesta quarta-feira (10), como previsto.

"A vontade do presidente Lira é cumprir as expectativas, acreditamos que hoje nós consigamos admitir a PEC e, ainda amanhã, tentarmos votar os dois turnos. Nós não podemos atrasar a entrega do auxílio emergencial . Muitas pessoas, a camada mais carente da população precisa que esse dinheiro chegue na ponta. e é responsabilidade do Congresso Nacional que nós façamos isso, aprovando a PEC emergencial", afirmou.

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