PEC Emergencial pode ser desidratada após pedido de deputados e aval de Bolsonaro
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PEC Emergencial pode ser desidratada após pedido de deputados e aval de Bolsonaro

Com o aval do presidente Jair Bolsonaro , deputados estudam afrouxar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial , que abre caminho para o pagamento do auxílio emergencial .

Já aprovada pelo Senado, a PEC Emergencial pode ter regra sobre a progressão de servidores como alvo. Trecho que impede a promoção de funcionários públicos em caso de crise fiscal seria retirado do texto.

Nesta terça-feira (9), em reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), parlamentares avaliaram que o apoio de Bolsonaro à alteração poderia ser decisivo para o benefício a servidores.

Preocupados, Lira e o relator da PEC Emergencial, Daniel Freitas (PSL-SC), se dirigiram ao Palácio do Planalto para conversar com o presidente da República. Acompanhado do líder do PSL, Vitor Hugo (GO), eles tentam chegar a uma definição.

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O presidente da Câmara entende que não é o momento de desidratar a PEC. A alteração resultaria em recado negativo ao mercado.

Em entrevista na tarde de segunda-feira, ao falar com jornalistas na saída do Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que a bancada da segurança na Câmara está insatisfeita com o texto da PEC.

"A bancada da segurança queria mudanças, ela tem mais ou menos 50 parlamentares. Conversei com relator e com o Arthur Lira e, da minha parte, falei com o relator que ele poderia correr o risco de não aprovar, se não mexesse em três artigos. Eram cinco, reduzimos para três, buscando negociação", afirmou Bolsonaro.

O início da discussão da PEC em plenário estava marcada para as 10h desta terça-feira. Com o impasse, houve atraso.

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