Com a pandemia de Covid-19 e a crise econômica, a renda média per capita no Brasil caiu no ano passado, ficando em R$ 1.380, segundo divulgou nesta sexta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2019, antes da pandemia, o rendimento médio domiciliar foi de R$ 1.439. O desemprego, por sua vez, subiu, atingindo a taxa de 13,5% em 2020 — o pior resultado da atual série histórica do instituto, iniciada em 2012. Em 2019, a taxa média fora de 11,9%.
Entre as unidades federativas, o Distrito Federal e São Paulo foram os estados com maior rendimento médio no país: de R$ 2.475 e de R$ 1.814, respectivamente. A terceira maior renda foi registrada no Rio Grande do Sul, de R$ 1.759. No Rio de Janeiro, a renda média ficou em R$ 1.723, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua).
Dados mostram que, com impacto da queda de renda durante a pandemia , 14% dos brasileiros que não eram considerados pobres em 2019 estão nesta situação em 2021.
Além do Maranhão , que teve a menor renda domiliciar (R$ 676), em outros 12 estados, a renda média foi inferior ao valor do salário mínimo vigente em 2020, que era de R$ 1.045. São eles: Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
De acordo com o IBGE , os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa, dividido pelo total de residentes da unidade. A conta inclui pensionistas, domésticos e familiares.
Confira a renda per capita no Brasil em 2020 por estado
- Média nacional — R$ 1.380;
- Distrito Federal — R$ 2.475;
- São Paulo — R$ 1.814;
- Rio Grande do Sul — R$ 1.759;
- Rio de Janeiro — R$ 1.723;
- Santa Catarina — R$ 1.632;
- Paraná — R$ 1.508;
- Mato Grosso do Sul — R$ 1.488;
- Mato Grosso — R$ 1.401;
- Espírito Santo — R$ 1.347;
- Minas Gerais — R$ 1.314;
- Goiás — R$ 1.258;
- Rondônia — R$ 1.169;
- Rio Grande do Norte — R$ 1.077;
- Tocantins — R$ 1.060;
- Ceará — R$ 1.028;
- Sergipe — R$ 1.028;
- Roraima — R$ 983;
- Bahia — R$ 965;
- Acre — R$ 917;
- Pernambuco — R$ 897;
- Amapá — R$ 893;
- Paraíba — R$ 892;
- Pará — R$ 883;
- Piauí — R$ 859;
- Amazonas — R$ 852;
- Alagoas — R$ 796; e
- Maranhão — R$ 676.