Governador João Doria
Foto: Governo de São Paulo
Governador João Doria


Dois dias após anunciar o toque de restrições em todo o estado, o governo de São Paulo decidiu, nesta sexta-feira (26), retroceder a região da Grande São Paulo para a fase laranja do Plano São Paulo, que define as fases de abertura das atividades econômicas durante a quarentena contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Na fase laranja, o comércio só poderá funcionar até as 20h, com atendimento presencial máximo de até 40%. De acordo com as regras do plano, o atendimento presencial em bares também está proíbido. Os parques estaduais seguem abertos.

As cidades do interior do estado, Campinas, Registro e Sorocaba também recuaram para a fase laranja do plano de quarentena. Já Marília e Ribeirão Preto regrediram para a fase vermelha. Piracicaba apresentou melhora nos índices e foi para a fase amarela. 

Nova reclassificação do Plano SP
Foto: Governo de São Paulo
Nova reclassificação do Plano SP

Esta é a 23ª classificação do plano. As novas medidas mais restritivas passam a valer na próxima segunda-feira (1).

Medidas restritivas para conter pandemia

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Como anunciado na última coletiva de imprensa, na quarta (24), a restrição de circulação das 23h às 5h  começa valer a partir desta sexta-feira (26) em todo o estado de São Paulo. A regra permanecerá em vigor até 14 de março.

Em decreto publicado no Diário Oficial nesta sexta (26), o governador João Doria (PSDB) determina uma força-tarefa de fiscalização e diz que a Polícia Militar "poderá determinar a dispersão de aglomerações, sempre que constatar reunião de pessoas capaz de aumentar a disseminação da Covid-19."

Rede privada próxima da lotação

As mudanças ocorrem após as regiões apresentarem piora nos indicadores de Covid-19. São Paulo registrou lotação recorde em hospitais privados e públicos da capital paulista. 

Hoje (26), o estado bateu novo recorde de internações por Covid-19 em leitos de UTI. São 6.767 pacientes com a doença em tratamento intensivo, o que representa mais de 70,4% das vagas públicas. 

Os números altos são registrados também na rede privada. Segundo dados do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), 72% dos hospitais particulares de São Paulo estão com ocupação entre 80% e 100%.

No Hospital Israelita Albert Einstein, a taxa total de ocupação era ontem de 99% e no Sírio Libanês, de 96%. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a taxa de ocupação de UTI para covid está em 91%.

No Beneficência Portuguesa (BP), a taxa de ocupação dos leitos de internação para infectados pelo vírus estava em 94% na quarta-feira, e era de 97,87% nas UTIs. Ontem, a taxa de ocupação nos leitos de UTI e enfermaria dedicados à doença no HCor era de 85% e a ocupação total, de 86%.

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