O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (10) que a renovação do auxílio emergencial não virá de um novo imposto, como circulava pela imprensa e por seus assessores mais próximos. A proposta era criar uma alíquota temporária de 0,05% a 0,10% sobre as transações financeiras, aos moldes da antiga CPMF.
A proposta foi debatida pela equipe econômica. Um esboço do texto foi veiculado em jornais na manhã desta quarta.
Guedes segue cobrando a aprovação do Orçamento e de novas regras fiscais para viabilizar o novo programa social .
Histórico do auxílio
O auxílio emergencial foi liberado para 68,2 milhões de trabalhadores no último ano, em parcelas de 600, 300 e 200 reais. O número de beneficiários representa 32,2% da população brasileira e cerca de 40% das residências.
Devido ao avanço da pandemia , o governo e o Congresso são cobrados por uma prorrogação da medida.
O coronavoucher, como o auxílio foi apelidado, foi financiado originalmente por emissão da dívida pública, totalizando R$ 294,6 bilhões de gastos nos cofres públicos.