O reajuste de combustíveis marcado para a próxima terça-feira pela Petrobras balançou os ânimos do mercado. A alta do gás de cozinha, da gasolina e do óleo diesel, de 5,1%, 8,2% e 6,2%, respectivamente, contribuíram para a baixa no valor das ações da estatal, que abriu o dia operando em queda.
Às 10h15 desta segunda (8), o preço do ativo da petrobras era de R$ 28,70, e até às 16h25, desvalorizou 4,07%, chegando a R$ 27,80
A desconfiança parte do desalinhamento entre o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os preços observáveis da petroleira. Ao mesmo tempo que o Governo acena à classe dos transportes para arrefecer suas ameaças de greve com promessas de controle de preços, a Petrobras mantém sua política de precificação baseada nos preços internacionais.
O Bradesco BBI cortou a recomendação para os papéis da Petrobras devido ao dilema envolvendo o diesel, cujo ajuste é a maior reivindicação dos caminhoneiros.
O ambiente de riscos “cada vez mais elevados de que a política de preços de combustíveis da Petrobras não obedeça a referências internacionais de preços de combustíveis” também foi o pretexto da XP Investimentos derrubar as recomendações da PTR3 e PTR4 para neutras, ao contrário do que se viu nos últimos meses.