Com o aumento da demanda e por procurar por atendimentos médicos, em decorrência da Covid-19 , a fortuna de empresários da área da saúde saltou 134% em janeiro deste ano , se comparado ao ano de 2020. O levantamento feito pela revista Forbes , mostra o crescimento dos valores em relação a executivos de outros setores, como o ramo bebidas, que tem Jorge Paulo Lemman o líder no ranking dos mais ricos do Brasil.
O proprietário da Rede D’Or , Jorge Moll Filho, por exemplo, elevou seu patrimônio de US$ 2 bilhões em abril de 2020 para US$ 13 bilhões na última quinta-feira (04). O resultado deste crescimento foi a escalada na lista dos bilionários brasileiros, passado de 16º para o terceiro lugar, atrás apenas de Lemman e o co-fundador do Facebook , Eduardo Saverin.
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A família Koren de Lima, comandantes da Hapvida , também se beneficiaram neste período da pandemia. De acordo com a pesquisa, a fortuna dos três proprietários dobrou, passando de US$ 4 bilhões para US$ 8,8 bilhões.
Para os Godoy Bueno, controladores do grupo de diagnósticos clínicos Dasa , o cenário também foi positivo. A empresa passou por processo de expansão e obteve crescimento de 62% no valor de suas ações em 2020.
Com o aumento dos ativos, a família se destacou no ramo de saúde. Dulce Godoy Bueno assumiu o posto de mulher mais rica do Brasil, ultrapassando a empresária Luíza Trajano, proprietária da rede varejista Magazine Luíza . Enquanto isso, o filho de Dulce, Pedro de Godoy Bueno, CEO da Dasa, passou a ser o jovem mais rico do país.
Confira a lista dos dez bilionários da área da saúde e suas fortunas
- Jorge Moll Filho – Rede D’Or – US$ 13 bilhões
- Dulce Godoy Bueno – Grupo Dasa – US$ 6,4 bilhões
- Cândido Pinheiro Koren de Lima – Hapvida – US$ 4,4 bilhões
- Camilla de Godoy Bueno – Grupo Dasa – US$ 3,3 bilhões
- Pedro de Godoy Bueno – Grupo Dasa – US$ 3,2 bilhões
- Carlos Sanchez – EMS – US$ 2,7 bilhões
- Cândido Pinheiro Koren de Lima – Hapvida – US$ 2,2 bilhões
- Jorge Pinheiro Koren de Lima – Hapvida – US$ 2,2 bilhões
- João Alves de Queiroz Filho – Hypera Pharma – US$ 2,1 bilhões
- Samuel Barata – Drogaria Pacheco – US$ 1,5 bilhão