Nesta quarta-feira (3), o sindicato dos metalúrgicos de Taubaté e região rejeitou a proposta da Ford de indenização como compensação ao fechamento da fábrica de motores e câmbios na cidade do interior paulista.
De acordo com o representante sindical na Ford, Sidivaldo Borges, o ressarcimento seria “apenas a antecipação dos valores dos meses de fevereiro a dezembro”. Para ele, “o que os trabalhadores buscam neste momento não é uma indenização, mas sim a reversão da decisão da montadora
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A entidade afirma que os valores oferecidos pela montadora estadunidense estão abaixo do que os funcionários receberiam até o fim deste ano, entre salários e benefícios. Em comunicado à imprensa, a rejeição da proposta foi unânime entre a assembleia sindical.
"Estamos aguardando um posicionamento da fábrica, para discutir com o presidente global da Ford. Porque ainda temos esperança de que possa ser revertido", disse Borges.
A saída da Ford do Brasil acontece na esteira de muitas outras companhias internacionais que decidiram cessar atividades no país. A montadora anunciou o maior investimento em um século, de US$ 1 bilhão na África do Sul
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