Empresas privadas
brasileiras negociam com o Ministério da Saúde
(MS) uma autorização para importar 33 milhões de doses da vacina de Oxford
e AstraZeneca. As informações foram obtidas pela Folha de S. Paulo.
De acordo com o andamento das negociações, o MS deve editar um ato liberando a compra mediante algumas condições. Dentre elas, deve estar o acordo de que metade das doses seja doada ao Sistema Único de Saúde ( SUS ). O restante seria utilizado pelas empresas para distribuir entre funcionários e familiares.
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Pelos menos 11 empresas participam do acordo: Vale, Gerdau, JBS, Oi, Vivo, Ambev, Petrobras, Santander, Claro, Whirlpool e ADN Liga. A ideia, porém, é que mais companhias entrem na compra coletiva.
O objetivo das empresas é que parte de seus funcionários sejam imunizados , garantindo que as atividades prossigam em funcionamento. As 33 milhões de doses negociadas podem chegar ao Brasil ainda em fevereiro. De acordo com os empresários ouvidos pela Folha, a farmacêutica Dasa , que detém laboratórios e hospitais, é quem conduz a negociação de compra.
No início do mês, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello
, disse que a prioridade para a compra de vacinas seria do SUS
, e que empresas só poderiam comprar os imunizantes "uma vez supridas" as demandas do sistema - o que ainda está longe de acontecer. De acordo com os empresários, porém, o governo teria sinalizado a liberação da compra
.