O candidato à presidência da Câmara dos deputados , Arthur Lira (PP-AL) , disse em um evento com empresários do setor industrial de Minas Gerais que pretende pautar reformas , mas deve dar prioridade ao projeto administrativo. Para o deputado, a reforma tributária deve ficar em segundo plano, pois ainda há discussões a serem feitas. A pauta tributária é uma das prioridades de seu opositor, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
Lira ainda ressaltou a importância da aprovação da PEC Emergencial que está travado no Senado há um ano. O senador Márcio Bittar (MDB-AC), responsável pelo projeto responsável por reequilibrar as contas públicas, afirmou que não há uma data para entregar o relatório final ao Congresso Nacional .
“Na pauta econômica, alguns temas precisam ser priorizados e outros bem discutidos. O que está pronto na nossa Casa para ser votado é a reforma administrativa e, junto com a PEC Emergencial, precisam anteceder a reforma tributária”, afirmou.
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Os empresários entregaram ao deputado uma lista com 27 propostas para o setor econômico, dentre elas a redução de encargos sobre formas de pagamentos. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) , organizadora do evento, Flávio Roscoe, disse que o inchaço do Estado provoca a necessidade de se dar preferência à reforma administrativa.
“Nós concordamos aqui com o deputado Arthur Lira que a reforma administrativa é prioritária, ela precede a tributária porque, com o Estado do tamanho que está, a tendência é que a reforma tributária venha a aumentar a carga tributária que pesa sobre cada brasileiro e que é muito nociva. Se reduz o tamanho do Estado antes da reforma tributária, você pode fazer uma reforma tributária que não necessite de aumento da arrecadação”, explicou.
Roscoe afirmou que fez convites aos deputados Fábio Ramalho (MDB-MG) e Baleia Rossi . Ramalho recusou o convite devido à pandemia de Covid-19 , enquanto Rossi ainda não respondeu sobre a participação do encontro com os empresários.