O Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) marcou para o dia 1º de fevereiro uma nova paralisação dos caminhoneiros em todo o país. A greve foi aprovada após convenção realizada pela categoria em dezembro do ano passado.
A entidade afirma que a manifestação foi causada pelos reajustes no valor do diesel pela Petrobras . Eles ainda reivindicam a instituição do preço mínimo de frete para todas as classes e a aprovação da Lei BR do Mar , que estabelece a cabotagem no ramo de transportes.
A CNTRC prevê que 40 mil caminhoneiros participem da paralisação. Outras lideranças da categoria ainda não se manifestaram sobre o tema.
Ao Portal iG , o Sindicato dos Transportes Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (SINDICAM) informou que não participará da greve.
Em maio de 2018, a categoria realizou uma paralisação de 9 dias, que provocou um caos na economia do país. Na época, os caminhoneiros reivindicavam a isenção de pedágio para eixos suspensos, a criação de um marco regulatório para a profissão e o fim dos ajustes diários no preço do diesel.
Desde março de 2019, a Petrobras reajusta o valor do combustível nas refinarias a cada 15 dias, entretanto, a medida é considerada abusiva pelas entidades de classe.