Setores da economia que ainda não conseguiram retornar parcialmente ao funcionamento e sofrem com os danos causados pela crise econômica, como alimentação e hotelaria , pediram para que o Ministério da Economia prorrogasse o Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda (BEm) . De acordo com entidades de classes, a extinção do benefício poderá provocar o fechamento de empresas, processos judiciais e uma onda de demissões em 2021.
Em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, Orlando Souza, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil , afirmou que o faturamento do setor caiu 55% se comparado ao começo de 2020, e não há perspectiva de melhora até a início da vacinação.
O BEm, programa que reduzia jornada de trabalho e salários ou suspendia os contratos de emprego , recebeu, apenas em dezembro, 261 mil pedidos de ajuda de empresas, sendo a maioria delas, para a suspensão de contratos. Desde abril, o Governo Federal pagou parte dos salários de 9,8 milhões de trabalhadores, para diminuir os efeitos negativos da pandemia na economia.
Embora o Ministério da Economia afirme que não há possibilidade de prorrogação do benefício, há setores do Governo que estão estudando a ampliação do programa para manter os empregos durante a segunda onda de infecções de Covid-19 .