Bruno Covas, prefeito de São Paulo, sancionou auxílio de R$ 100 na semana do primeiro turno das eleições, mas não cumpriu prazo
Patrícia Cruz/Creative Commons
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, sancionou auxílio de R$ 100 na semana do primeiro turno das eleições, mas não cumpriu prazo

A Renda Básica Emergencial , auxílio paulistano de R$ 100, sancionada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) às vésperas do primeiro turno das eleições municipais , não cumpriu o prazo prometido, 31 de dezembro de 2020. Cerca de 18 mil famílias com direito ao dinheiro começaram 2021 sem a ajuda da prefeitura de São Paulo.

O auxílio de R$ 100 em São Paulo é voltado para pessoas vulneráveis inscritas no Bolsa Família até setembro de 2020, além de ambulantes que atendam aos critérios do programa social federal e possuam Termo de Permissão de Uso (TPU) vigente ou tenham cadastro no sistema 'Tô Legal!' para o comércio ou prestação de serviços como ambulante.

Covas prometeu pagar, até 31 de dezembro de 2020, três parcelas de R$ 100 de uma vez, totalizando um único pagamento de R$ 300 por beneficiário. Ao todo, 480 mil famílias seriam beneficiadas no ano passado.

O calendário de pagamentos já foi iniciado. Começou em 9 de dezembro, seguindo o dígito final do Número de Identificação Social (NIS), do 9 ao 0. Para quem não era cliente da Caixa Econômica Federal , a prefeitura de São Paulo solicitou a abertura de uma conta digital do banco. No entanto, a promessa de fazer todos os pagamentos em 2020 não foi cumprida.

De acordo com a prefeitura, cerca de 18 mil famílias ainda esperam as parcelas, que não foram depositadas dentro do prazo. Até 15 de dezembro, 462.585 famílias receberam, beneficiando ao todo 1.246.866 pessoas. O gasto total por enquanto chega a R$ 385.421.200,00.

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