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Tomaz Silva/Agência Brasil
Medo de uma segunda onda do novo coronavírus esfria a retomada da confiança de consumidores e empresários

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou, nesta sexta-feira (16), publicação extraordinária da prévia das sondagens de confiança de empresários e consumidores. Segundo a apuração, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuou 0,9 ponto, para 96,2 pontos; já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 2,2 pontos, para 80,4 pontos. Os resultados têm como base dados coletados entre 1 a 13 de novembro.

Segundo informações do portal R7, em nota oficial, Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), avalia que "os resultados prévios das sondagens de novembro sinalizam uma paralisação no processo de recuperação da confiança empresarial iniciada em maio. Apesar de a indústria ainda continuar com resultados favoráveis em relação ao momento presente, mesmo neste setor, as expectativas em relação aos próximos meses começam a ser revistas para baixo”.

“O movimento parece estar relacionado ao aumento da incerteza motivado pelo risco de uma 2ª onda de Covid-19 no país, como a que parece se esboçar na Europa. Os consumidores continuam cautelosos em relação ao futuro, influenciados, no âmbito micro, pelos riscos à situação financeira familiar da manutenção das atuais condições desfavoráveis do mercado de trabalho e, no âmbito macro, às questões fiscais e sanitárias do país", finaliza.

Quanto aos consumidores, O Índice de Situação Atual (ISA-C), recuou 0,2 ponto, para 72,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-C) encolheu 3,6 pontos para, 87,0 pontos.

No Índice de Confiança Empresarial (ICE), que consolida indicadores de confiança da Indústria , Serviços , Comércio e Construção , o Índice de Situação Atual dos Empresários (ISA-E) subiu 1,9 ponto, para 98,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) caiu 2,5 pontos, para 95,4 pontos.

Por fim, a confiança subiu 1,5 ponto, para 112,7 pontos na prévia de novembro, o maior valor desde outubro de 2010. Já a confiança do setor de Serviços encolheu 1,2 ponto, para 86,3 pontos, enquanto o Comércio ficou estável (0,0 ponto) em 95,8 pontos, e o setor de Construção teve queda de 3,3 pontos, para 91,9 pontos.

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