Considerado o motor do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o setor de serviços esboça lenta recuperação após as perdas provocadas pela pandemia. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12) apontam que o segmento cresceu 1,8% na comparação com agosto. É o quarto mês seguido de alta. Mesmo assim, o ganho nesses quatro meses é insuficiente para compensar as perdas acumuladas entre fevereiro e maio.
Apesar da alta, o setor de serviços apresenta mais dificuldade do que outros segmentos da economia para se recuperar. Nos últimos meses, enquanto indústria e comércio já registravam resultados melhores, os serviços ainda apresentavam uma retomada tímida, mesmo com a flexibilização dos protocolos de distanciamento social em todo o país.
O segmento ainda está 8% abaixo do nível pré-pandemia. E, se comparado ao mesmo período do ano passado, a queda registrada é de 7,2%, sétima taxa negativa seguida nessa comparação. No acumulado do ano, o setor caiu 8,8% frente ao mesmo período do ano passado.
Em setembro, quatro das cinco atividades pesquisadas cresceram. O destaque ficou por conta do segmento de informação e comunicação , com alta de 2%.