Ainda sem definição sobre o novo programa social para substituir o Bolsa Família, o governo para de pagar o auxílio em janeiro; veja as diferenças
Marcos Corrêa/PR
Ainda sem definição sobre o novo programa social para substituir o Bolsa Família, o governo para de pagar o auxílio em janeiro; veja as diferenças

O governo ainda está sem definição sobre o novo programa social para substituir o Bolsa Família, que deve ser o Renda Brasil, com uma transição pelo Renda Cidadã (entenda as diferenças entre os Rendas aqui ). O prazo para implementar o novo projeto está cada vez mais curto, já que o auxílio emergencial – programa que atende trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família durante a pandemia – chega ao fim em janeiro de 2021.

Comparando o auxílio emergencial, o Bolsa Família e o novo programa ( Renda Brasil ), é possível perceber que a novidade será um projeto intermediário entre o BF e o auxílio. Ele custará e pagará um valor que fica entre os dois programas já consolidados e atenderá também uma média populacional – não terá tantos beneficiários quanto o auxílio, mas atenderá mais que o BF.

Nesta quarta-feira (20), o blog de Thomas Traumann, da Veja, publicou uma coluna divulgando as diferenças entre os programas sociais.

Veja a comparação entre o Auxílio Emergencial, Bolsa Família e Renda Brasil/Cidadã:

Auxílio Emergencial
– Atendidos: 67,2 milhões de pessoas (dado de até agosto)
– Valor pago: R$ 600 de abril a agosto e R$ 300 de setembro a dezembro
– Orçamento em 2020: R$ 321,8 bilhões

Bolsa Família
– Atendidos: 42 milhões de pessoas
– Valor pago: R$ 190 (em média)
– Orçamento original em 2020: R$ 32 bilhões

Renda Brasil/Cidadã
– Atendidos: 52 milhões de pessoas
– Valor: entre R$ 240 e R$ 270
– Orçamento: entre R$ 50 bilhões a R$ 55 bilhões

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