Entenda o impacto da inflação no preço do aluguel
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Entenda o impacto da inflação no preço do aluguel

Usado no reajuste de contratos de aluguel no Brasil, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou inflação de 2,92% na segunda prévia de outubro. A taxa é inferior aos 4,57% da segunda prévia de setembro.

Mesmo assim, o índice acumulado em 12 meses subiu de 18,20% na segunda prévia de setembro para 20,56% na segunda prévia de outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), que fez a pesquisa.

Conhecido como inflação do aluguel , o IGP-M leva em consideração o comportamento de preços diversos, desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços.

Como isso impacta meu aluguel?

Na hora de reajustar o aluguel , a taxa utilizada é a variação do IGP-M nos últimos 12 meses. O padrão é que os contratos sejam reajustados de acordo com a variação registrada até o mês anterior. Se o contrato vence em novembro, por exemplo, a taxa usada é a do acumulado de 12 meses até outubro.

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E é justamente essa taxa que subiu de setembro para outubro. Mesmo que a inflação em si registrada na prévia de outubro tenha ficado abaixo da de setembro, o acumulado dos últimos 12 meses subiu.

O que é considerado no IGP-M?

A queda da taxa de setembro para outubro foi provocada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja taxa de inflação recuou de 6,36% na prévia de setembro para 3,75% na prévia de outubro.

E o Índice de Preços ao Consumidor , que mede o varejo, subiu de 0,38% para 0,71%. O Índice Nacional de Custo da Construção também cresceu de 0,98% para 1,50%.

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