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Preço de venda dos imóveis tem maior alta mensal desde 2014, diz Fipezap
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Preço de venda dos imóveis tem maior alta mensal desde 2014, diz Fipezap

Os preços de venda dos imóveis residenciais tiveram a maior alta mensal desde 2014 em setembro, revelam dados divulgados nesta terça-feira (6) pela Fipezap. Segundo o índice, que acompanha os preços em 50 cidades brasileiras, eles subiram 0,53% no nono mês deste ano, maior resultado desde quando subiu 0,55% em setembro de 2014.

No acumulado de doze meses, mesmo com duas altas seguidas (0,37% em agosto e 0,53% em setembro), a queda real ainda é de 0,76%, de acordo com a Fipezap .

A taxa de 0,53% em setembro supera a inflação esperada para o período, de 0,43%. Em doze meses, no entanto, os preços de venda dos imóveis têm queda real de 0,76% - levando em conta a inflação de 0,43% em setembro. Desconsiderando a inflação, os preços têm uma alta nominal de 2,14% em doze meses.

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Essa alta nos preços nominais segue tendência dos últimos anos. Em 2017, os preços tiveram queda nominal de 0,53%; em 2018, caíram sem considerar a inflação 0,21%; em 2019, ficaram estáveis sem o IPCA na conta; e, até setembro, sobem 2,14% em 2020. Há dez anos, em 2010, os preços haviam subido nominalmente 26,86%, como comparação. Em 2011, também se mantiveram acima de 26%; em 2012 e 2013, estiveram no patamar de 13%; e em 2014 tiveram grande queda, com aumento nominal de 6,7%; a partir de 2015, a alta acumulada de 2020 é a maior, seguida pelo resultado já confirmado de 2015, 1,32%.

Entre as capitais monitoradas pelo Fipezap, apenas Porto Alegre não teve alta em setembro. Confira:

  • São Paulo: +0,35%;
  • Rio de Janeiro: +0,38%;
  • Belo Horizonte: +0,70%;
  • Brasília: +1,97%;
  • Salvador: +0,70%;
  • Fortaleza: +0,52%;
  • Recife: +1,20%;
  • Porto Alegre: -0,05%;
  • Curitiba: +1,39%;
  • Florianópolis: +0,10%;
  • Vitória: +0,66%;
  • Goiânia: +0,61%;
  • João Pessoa: +0,78%;
  • Campo Grande: +0,35%;
  • Maceió: +0,66%; e
  • Manaus: +0,48%.

O preço médio dos imóveis chegou a R$ 7.394 por metro quadrado (m²) entre as 50 cidades monitoradas. Campo Grande (R$ 4.296/m²), Goiânia (R$4.369/m²) e João Pessoa (R$ 4.392/m²) foram as capitais mais baratas.

O Rio de Janeiro se manteve como a capital com o preço do m² mais elevado (R$ 9.347/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.242/m²) e Brasília (R$ 7.889/m²), dentre as que são monitoradas pelo Fipezap

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