O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediram desculpas um ao outro na noite desta segunda-feira (5) pelos fatos ocorridos nas últimas semanas - e protagonizados por ambos. Os pedidos foram revelados após jantar articulado por parlamentares na casa do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
Maia reconheceu ter sido "grosseiro" com Paulo Guedes e se disse agradecido pelo apoio recebido durante as eleições de 2018
"Na minha última eleição (para presidência da Câmara), a única pessoa do governo que me apoiou foi o ministro Paulo Guedes. Nos dias seguintes à presidência, por divergências, por erros, e assumo os meus, nós fomos nos afastando e, agora, na pandemia, mais ainda. Até na semana passada, deixo o meu pedido de desculpas, fui indelicado e grosseiro. Não é do meu feitio, ao contrário", declarou Maia.
O presidente da Câmara reforçou a necessidade de se acelerar as reformas e regulamentar o teto de gastos .
Paulo Guedes também se desculpou. E destacou que os interesses do país estão acima de quaisquer divergências.
"Caso eu tenha ofendido o presidente Rodrigo Maia ou qualquer político que eu possa ter ofendido inadvertidamente, peço desculpas também. Não há problemas. Às vezes dou alguns exemplos genéricos, e às vezes posso estar ofendendo alguém. Sempre faço questão de pedir desculpas e esclarecer", disse o ministro da Economia.