Agentes identificaram alta de 60% no óleo de soja e de 35,8% no arroz em relação a agosto; mercados foram autuados por não justificarem alta
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Agentes identificaram alta de 60% no óleo de soja e de 35,8% no arroz em relação a agosto; mercados foram autuados por não justificarem alta

O aumento de denúncias sobre a  alta de preços de itens da cesta básica fez os agentes dos Procon Estadual do Rio de Janeiro ( Procon -RJ) voltarem aos supermercados. Em operação realizada nesta quarta-feira, em seis mercados, em Maricá, São Gonçalo e Niteroi, os agentes identificaram aumento de preços de 60% no óleo de soja e de 35,80% no arroz, em relação a agosto. Dois supermercados foram autuados por não justificarem o aumento de preço.

Na média dos preços coletados, o óleo de soja subiu 49,94%,  o arroz, 20,47%, o leite integral teve alta de 20,04% e o feijão 12,13%.

— Nos casos em que os supermercados comprovaroem que apenas estão repassando os percentuais de aumento dos fornecedores, notificaremos esses fabricantes a nos apresentarem uma justa causa para o aumento. Já os varejistas que não comprovarem a alta de preços de seus fornecedores serão autuados por prática abusiva — explica Cassio Coelho, presidente do Procon-RJ.

Segundo Coelho, o órgão recebeu muitas denúncias de aumento abusivo de preços de alimentos básicos no início da pandemia, mas depois de uma primeira onda de alta, os preços se normalizaram. Recentemente, no entanto, as reclamações voltaram a chegar, pelo WhatsApp, sendo 80% sobre óleo de soja e arroz.

O Procon-RJ manterá as fiscalizações e antecipa que está preparando um comparativo entre os preços no início da pandemia e os praticados agora.

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