Jeff Bezos, dono da Amazon, é considerado o homem mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 204 bilhões
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Jeff Bezos, dono da Amazon, é considerado o homem mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 204 bilhões

Em meio a maior crise econômica global dos últimos anos, provocada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), um seleto grupo de empresários parece imune aos impactos financeiros: os bilionários. Diante da pandemia, a fortuna das pessoas mais ricas do mundo, com fortunas na casa do bilhão, só cresce, apesar do forte impacto nas bolsas globais entre março e abril.

De acordo com o estudo "Relatório dos bilionários", divulgado pelo banco suíço UBS e a agência de auditoria e assessoria PwC, a fortuna dos bilionários aumentou na pandemia e ultrapassou, pela primeira vez, a casa de US$ 10 trilhões, atingindo US$ 10,2 trilhões, cerca de R$ 60 trilhões. No início de abril, a riqueza dos pouco mais de 2 mil integrantes do grupo somava cerca de US$ 8 trilhões.

Apesar de muitos empresários, em especial os menores, terem sofrido diretamente os impactos da grande quebra do mercado de ações global , os bilionários, como grupo, crescem. De 2017 a julho de 2020, 31 pessoas integraram o grupo, e agora há 2.189 bilionários no mundo, segundo o levantamento do UBS e da PwC.

O estudo aponta que a riqueza dos bilionários chegou a encolher US$ 564 bilhões no começo deste ano, mas a recuperação das bolsas e os destaques entre as gigantes da tecnologia e da saúde contribuíram para que o grupo atingisse um novo recorde de fortuna, superando US$ 10 trilhões pela primeira vez.

Neste ano, entre abril e julho os bilionários dos setores industrial, de tecnologia e de saúde foram os que tiveram o maior crescimento de suas fortunas: 44%, 41% e 36%, respectivamente.

A liderança no ranking é dos bilionários norte-americanos, que reúnem fortuna de US$ 3,6 trilhões. Na sequência, aparecem chineses (US$ 1,68 trilhão), alemães (US$ 594 bilhões) e russos (US$ 467 bilhões).

No Brasil , os bilionários também crescem na crise. A fortuna do grupo chegou a US$ 176,1 bilhões, alta de 38% na comparação com 2019, quando o montante chegava a US$ 127,1 bilhões em 2019.

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