Guilherme Afif Domingos, assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (1) que a proposta de usar recursos de pagamento de precatórios para financiar o Renda Cidadã – novo Bolsa Família – é uma proposta que não tem cabimento. Ele participou de coletiva sobre programa de renegociação de dívidas com a União e fez questão de ressaltar que a proposta não saiu do Ministério da Economia.
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"Nós não vamos postergar dívida para arrumar dinheiro para fazer programas sociais, porque esses programas vão ter um cunho permanente, e esse postergamento de dívida é provisório, vai descasar no orçamento, não vai dar certo. É um proposta esdrúxula que não tem cabimento", disse Afif.
O assessor fez questão de ressaltar que a proposta não saiu do Ministério. Ela foi apresentada pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento do próximo ano e da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial.
"O que ministério aponta no orçamento é exatamente a relação das despesas e uma que salta aos olhos é o volume de precatórios para o próximo Orçamento, que teve crescimento vertiginoso. Isto é apontado no Orçamento, seu volume, agora dizer que ali viria haver uma limitação para sobrar dinheiro para um programa de renda, isso não saiu do ministério. E portanto posso dizer com toda certeza que a posição do ministro é negativa."