Fezes de rato no arroz que era comercializado e utilizado em cestas básicas
TV Record/Reprodução
Fezes de rato no arroz que era comercializado e utilizado em cestas básicas

A Câmara de Comércio Exterior ( Camex ) retirou, nesta quarta-feira (9), a tarifa de importação do arroz até o final do ano. Até 400 mil toneladas do produto poderão entrar no Brasil sem pagar a usual tarifa de 12%.

A decisão de zerar a tarifa é uma tentativa do governo de incentivar a importação do produto e evitar um desabastecimento no país. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina , disse na terça-feira, que não há risco de falta de arroz.

Nas últimas semanas, vários produtos da cesta básica subiram de preço por conta de uma valorização do dólar , aumento das exportações e período de entressafra dos produtos. Segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta, o preço do arroz subiu 19,25% este ano.

O aumento do preço dos alimentos da cesta básica movimentou o governo. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou duas vezes que estava conversando com representantes dos setores dos supermercados para tentar uma diminuição dos preços.

Depois de uma reunião com Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes nesta quarta-feira, o presidente da Associação Brasileira de Supemercados, João Sanzovo , afirmou que os mercados vão começar a estimular o consumo de massa para diminuir a demanda por arroz. Sanvozo também afirmou que os mercados não serão "vilões" por algo que não são responsáveis.

Além de Bolsonaro e Tereza Cristina , o Ministério da Justiça também atuou no caso, pedindo explicações aos supermercados sobre o aumento nos preços .

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