O Supremo Tribunal Federal questionou o Banco Central sobre a criação da cédula, já que o valor alto da nota pode facilitar crimes financeiros e lavagem de dinheiro; Bolsonaro disse, na live, que processo tem que ser arquivado
Reprodução Facebook Bolsonaro
O Supremo Tribunal Federal questionou o Banco Central sobre a criação da cédula, já que o valor alto da nota pode facilitar crimes financeiros e lavagem de dinheiro; Bolsonaro disse, na live, que processo tem que ser arquivado

Em live na noite desta quinta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro disse que a nota de R$ 200 foi criada porque faltava papel-moeda, fazendo referência aos pagamentos do  auxílio emergencial. Bolsonaro negou a possibilidade de que a nota de valor alto foi criada para facilitar  corrupção e lavagem de dinheiro.

"Agora eu posso falar​, na época eu não podia: por que a nota de R$ 200? Muita gente criticando: 'vai facilitar a corrupção, vai caber mais dinheiro na cueca do que nota de R$ 100 ou R$ 50, a lavagem de dinheiro'. A gente não tinha papel, pessoal. Por isso pagamento por cartão, o pagamento virtual", disse o presidente em referência ao pagamento de  auxílio emergencial e benefícios à popupulação durante a crise da pandemia.

Supremo Tribunal Federal questionou o Banco Central sobre a criação da cédula. O pedido foi protocolado pelos partidos PSB, Rede e Podemos, que alegaram que o valor alto da nota pode facilitar  crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Bolsonaro disse, na live, que o processo tem que ser arquivado.

"Temos uma interferência do Judiciário bastante forte nessa questão. Eu fui eleito para fazer certas coisas, a competência é minha. O Supremo tá analisando agora uma ação sobre as notas de R$ 200. Pela Constituição, compete a nós, ao Banco Central. Não tem que ser questionado. Tem que pegar e arquivar esse processo logo, não ficar tomando o tempo de gente no Supremo, atrapalhar gente do Banco Central", disse Bolsonaro.

Bolsonaro também admitiu não ter avisado a população sobre a falta de papel-moeda. "Ficamos quietos porque senão haveria uma corrida aos bancos", afirmou.

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