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Na segunda quinzena de junho, 50,7% das empresas que conseguiram sobreviver à crise, registraram redução nas vendas. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (30).
Os setores de comércio e de serviços foram os que registraram maior queda nas vendas, especialmente o comércio de veículos, peças e motocicletas e o de serviços prestados às famílias, ambos com 62,2%. A pesquisa do IBGE aponta que as firmas mais afetadas foram as de pequeno e médio porte.
Mas o impacto nas vendas foi pequeno ou inexistente para 27,6% das empresas, percentual que chega a 41,2% das companhias de grande porte, as menos afetadas.
Na outra ponta, para 21,4% das empresas em atividade, houve aumento de vendas na segunda quinzena de junho.
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De acordo com a pesquisa do IBGE, na segunda quinzena de junho, o país tinha 2,8 milhões de empresas em funcionamento. Deste total, 62,4% perceberam impactos negativos decorrentes da crise do novo coronavírus (Sars-Cov-2) em suas atividades.
A pandemia afetou 65,5% de 1,2 milhão de empresas de serviços, especialmente aqueles prestados às famílias (86,7%); e também 64,1% de 1,1 milhão de empresas do comércio em geral.
Na indústria , o impacto negativo foi percebido por 48,7% das 306 mil empresa. Já na construção, por 53,6% das 153 mil empresas do setor.
Entre as grandes regiões, o Nordeste é onde as empresas foram mais atingidas pela crise do novo coronavírus (72,1%), seguido por Sudeste (65%) e Centro-Oeste (62,9%).